Para se um bom líder, não é preciso ter nascido com algum talento raro, especial ou único. O primeiro passo é querer, simplesmente. Ou seja, carregar esse desejo no fundo do seu coração.
Acontece que isso não será suficiente se você não fizer o principal: preparar-se e desenvolver certas competências pessoais que são necessárias para lidar com as próprias emoções e compreender o sentimento dos liderados para que as melhores decisões sejam tomadas.
Nesse sentido, separamos 4 características de liderança que podem melhorar sua atuação como gestor.
Fique com a gente!
1. Autoconsciência
Quem desenvolve essa qualidade adquire grande controle de suas emoções, potencialidades e limitações. Torna-se uma pessoa mais realista e fortalece suas convicções e princípios.
Esse tipo de pessoa costuma fazer autorreflexões para não ser impulsiva e pensar sobre certas situações que exigem uma tomada de decisão importante.
Essa aptidão pode ser trabalhada a partir da resposta às cinco perguntas a seguir:
1. Quem quero ser?
2. Quem realmente sou?
3. Quais são as minhas fraquezas?
4. Quais são as minhas forças?
5. Quais são os meus valores e princípios?
2. Autogestão
O bom líder, além de saber lidar com suas próprias emoções, precisa controlar os seus efeitos, e isso ser faz por meio da autogestão.
Emoções negativas não podem fazer parte do universo de um líder, como ansiedade, frustação, pânico e raiva, porque os resultados podem ser desastrosos.
A negatividade confunde a capacidade de concentração e execução de tarefas que precisam ser realizadas. Por isso, a autogestão serve para dar equilíbrio e clareza, manter o otimismo e a energia positiva.
Quem não tem capacidade de controlar suas próprias emoções também não conseguirá se relacionar com emoções alheias. Com as emoções controladas, a influência para o resto da equipe fica evidente nos resultados obtidos.
3. Consciência social
Se reconhecer e controlar suas emoções são qualidades que todo bom líder dever ter, não menos importante é saber estabelecer conexão com o outro e entender os seus sentimentos. Em outras palavras, ter empatia.
Estamos falando da consciência social, que consiste em levar em consideração os sentimentos do time, não para agradar, mas para tomar decisões acertadas que culminem em reações positivas.
Líderes com essa capacidade são excelentes para tocarem nas emoções alheias, pois são convictos, autênticos, confiantes e corajosos.
Ao contrário, aqueles que não têm empatia causam um efeito dominó de reações negativas e, consequentemente, contribuem para um cenário de baixa produtividade e desarmonia.
4. Gestão de relacionamento
Pois bem. Já elencamos três pontos básicos que um bom líder deve ter. Mas é crucial que ele consiga conduzir todas essas aptidões de forma harmônica.
Aqui entram em cena a capacidade de persuasão e de mediação de conflitos. Gerir relacionamentos trata-se, basicamente, de lidar com emoções alheias.
Manipular sentimentos visando engajamento pode funcionar a princípio, mas certamente vai desaguar em péssimos resultados, muitas vezes irreversíveis.
Um líder preparado é um profissional convicto de seus valores e não cai nesse tipo de armadilha.
Conclusão
Para concluir, reiteramos que o bom líder não é um ser humano que nasce com certas habilidades extraordinárias.
Simplesmente, é aquele que desenvolve características que são essenciais para exercer a função de gestão comercial e de pessoas. Isso inclui, inclusive, investir na capacitação dos liderados, pois assim a empresa poderá contar com um banco de talentos de líderes para novas oportunidades.
E se você chegou até aqui se perguntando se isso tudo o que foi dito não é algo muito subjetivo, a nossa resposta é “não”. Viver é aprender e tentar a cada dia tornar-se uma pessoa melhor. E isso vale também para a vida profissional, especialmente para quem tem a função de comandar um time. E no final, você vai sentir toda a diferença. Acredite!
Conhece pessoas que querem ser um bons líderes? Então, compartilhe este texto com elas!
