A expressão lifelong learning é exatamente aquilo que ela indica: aprendizagem ao longo da vida. Neste artigo, vamos ver como a tecnologia tem contribuído para cada vez mais tornar esse conceito viável e acessível.

Segundo levantamentos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a chamada “Geração Y” – pessoas que estão na faixa de idade entre 19 e 39 anos – já representa a metade da população brasileira.

Esse grupo de pessoas são aquelas que presenciaram uma das maiores revoluções de toda a história da humanidade: a massificação da internet. É a geração que cresceu junto com a tecnologia e compreendeu os avanços que ela proporciona em termos de acesso, interação, participação e compartilhamento de conhecimento. São indivíduos que estiveram sempre conectados e foram testemunhas dos avanços dos recursos tecnológicos, desde o desktop até o móbile. Portanto, estão acostumados a lidar com um grande fluxo de informações, as quais consomem com muita facilidade e rapidez.

Dessa forma, a ideia de aprender durante um certo tempo da vida para depois poder dedicar-se à carreira é algo que atualmente não faz mais muito sentido. O que tomou seu lugar é o conceito de lifelong learning, que no Brasil significa educação continuada ou aprendizagem ao longo da vida. O tema revela-se cada dia mais relevante, justamente em decorrência do crescimento do número de pessoas da “Geração Y” no mercado de trabalho.

Mas a discussão não é nova: desde a década de 90 a aprendizagem constante era vista como uma necessidade por profissionais que desejavam manter-se atualizados. A diferença é que, naquela época, a ideia era que essa aprendizagem fosse formal, dependente de uma figura que ensinasse algo. Pouco a pouco passou-se ao entendimento de que o agente principal da educação continuada é a própria pessoa que quer aprender.

Assim, cada um assume a responsabilidade por seu próprio desenvolvimento, estabelecendo suas metas ao conciliar perspectivas pessoais e profissionais.

Facilidade de escolha

O lifelong learning tem se tornado incrivelmente acessível graças aos avanços tecnológicos, que permitem soluções metodológicas e de acessibilidade, oferecendo ao colaborador as escolhas do que, quando e como quer aprender.

A popularização dos dispositivos móbile ampliaram enormemente o aprendizado com as novas possibilidades e espaços promovidos pela educação digital. A interação propiciada pela internet dinamizou a modalidade de ensino a distância, ultrapassando a relação professor/aluno ao reforçar as experiências de aprendizado colaborativo.

O que as empresas têm de fazer para contribuir com uma boa jornada de aprendizagem é fornecer mais ferramentas que ajudem o gerenciamento das carreiras de seus colaboradores. A partir daí, eles poderão fazer escolhas com base em suas próprias projeções e não simplesmente orientados por um plano de carreira traçado pela organização.

Pode-se dizer, para finalizar, que esta é a condição essencial para que uma corporação aumente sua competitividade no mercado dentro do contexto de aprendizagem e atualização contínuas: a sintonia entre a estratégia da própria empresa e o protagonismo e liberdade de o colaborador traçar sua própria carreira. 

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Rodrigo Loncarovich

Escrito por:

Rodrigo Loncarovich

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