A tecnologia abriu caminho para soluções no universo agro que prometem verdadeiramente revolucionar tanto os processos agrícolas quanto os treinamentos de profissionais, e a realidade virtual e realidade aumentada fazem parte desse cenário.

O que temos é um franco desenvolvimento de pesquisas em torno de dispositivos, máquinas, softwares e equipamentos que têm causado impacto nas lavouras do Brasil e do mundo.

Vamos entender mais o assunto!

Realidade virtual e realidade aumentada

Mas qual a definição desses dois conceitos?

Pois bem. Antes de mais nada, é necessário dizer que as duas tecnologias são diferentes, mas podem ser usadas juntas. Dito isso, vamos a elas.

Realidade virtual

A realidade virtual, ou virtual reality (VR), é quando as imagens e sons ao redor são substituídos por conteúdo virtual a partir do computador. É uma tecnologia de interface avançada entre um usuário e a máquina.

O objetivo é recriar ao máximo as sensações reais, possibilitando interação com objetos virtuais, tudo em tempo real, sem conexão com o físico.

As interações ocorrem com o uso de capacete ou óculos de realidade virtual, luvas, mouse, teclado e monitor de vídeo, por exemplo.

Realidade aumentada

A realidade aumentada, ou augmented reality (AR), conecta um ambiente virtual ao ambiente físico por meio de objetos virtuais criados por computador. 

Basicamente, ela funciona a partir de quatro recursos: 

● Objeto real que funciona para a criação do objeto virtual;

● Câmera ou algum dispositivo que transmite a imagem do objeto real;

● Aplicação que faz a leitura do sinal transmitido pela câmera;

●Dispositivo de saída (smartphone, por exemplo) que devolve o sinal e cria o efeito.

Nova era no agro

Essas tecnologias estão só começando, mas com base nas experiências que já vêm sendo desenvolvidas não é difícil enxergar o leque de possibilidades elas podem oferecer.

No que diz respeito aos treinamentos, por exemplo, a realidade virtual e realidade aumentada apontam para soluções muito interessantes, como faz por exemplo o SENAR Goiás ao adotar o modelo de realidade virtual nas aulas de manutenção de tratores.

A Embrapa também utiliza as duas tecnologias no sistema “Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF)”, desenvolvido para recuperar áreas degradadas ou alteradas. Através de óculos de realidade virtual, o produtor consegue ver como funciona a transformação de uma área degradada em uma área sustentável.

Uma experiência recente muito bem-sucedida foi realizada na Universidade de Wageningen, em Amsterdã, pela startup Plant Vision, que consiste em um sistema no qual é possível usar um smartphone para ver o que se passa dentro de uma planta e avaliar as soluções mais adequadas.

Na Rússia, algumas fazendas de gado leiteiro já utilizam óculos de realidade virtual para diminuir o estresse e ansiedade das vacas, contribuindo assim para o bem-estar dos animais e a melhora na qualidade na produção de leite.

Mudança de paradigma

As transformações radicais que as altas tecnologias apresentam tornar-se-ão cada dia mais necessárias.

A população mundial não para de crescer. A agricultura precisa alimentar o mundo, mas isso tem de ser feito de forma sustentável. O grande desafio, nesse sentido, é aumentar a produtividade e ao mesmo tempo preservar os recursos naturais. Soma-se a isso a necessidade de se reduzir custos, desperdícios, recuperar áreas e cuidar da formação especializada de profissionais do segmento.

Realidade virtual e realidade aumentada são ferramentas que representam esse novo paradigma baseado no mundo digital, que desponta como um grande aliado para soluções na agricultura e, portanto, para a prosperidade da vida do ser humano no planeta Terra.

E você, o que tem a dizer sobre o assunto? Comente aqui embaixo!

Rodrigo Loncarovich

Escrito por:

Rodrigo Loncarovich

Comentários

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *